Wednesday 30 June 2010

A verdade, ou uma versão altamente subjetiva dela

Sempre me envolvi demais com múltiplas coisas. E sabem o que dizem: quem está em todos os lugares, não está em lugar nenhum. Sou extremamente agitada, pareço um elétron desesperado por meu outro par. Confúcio diz que águas agitadas demonstram falta de profundidade - o meu problema é justamente o oposto: eu sou um submarino perdido nas profundezas de um abismo oceânico. As vezes não tenho forças para nadar. Ou nado e nado e morro antes de chegar na praia.

Afinal, o que obviamente não presta sempre me interessou muito.... e é disso que eu corro atrás. E como corro. De tudo, ao mesmo tempo. E só se for agora. Porque esperar não é saber.
E a obsessão? Porque nada é tão gostoso quanto a fruta proibida. E é porque eu não posso que eu quero. Ou é porque eu quero que eu não posso?

É assim que vivo. Amando muito tudo isso. O que eu não posso ter. E correndo atrás, transloucadamente, num esforço frenético. Maratonista não sou, mas obsecada sim. Meus amigos que o digam. E como toda boa brasileira, não desisto nunca.